quarta-feira, 1 de junho de 2011

Começando...

Essa semana criei coragem para fazer um blog, que nunca fiz pq achei que ninguém iria ler. Pois bem, até pode ser que ninguém leia, mas senti necessidade de por pra fora algumas coisas que não cabem mais nos meus pensamentos....
Mais do que nunca essa semana fiquei pensando e abismada em como nos acomodamos na vida.
Em empregos sem planos para o futuro, grupos sem recíproca de sentimento, relacionamentos que não dão mais frio na barriga.
Borboletas no estômago para mim são fundamentais para viver. E apesar de um certo receio natural, quando preciso não tenho medo de chutar o balde e começar de novo. Já fiz isso tantas vezes...
Começou desde muito pequena, com mudança de cidade, mudança de estado, separação dos pais. O que todos dizem ser traumatizante, tirei de letra.
Depois veio as trocas de escola, no meu caso foram quatro diferentes, e mais uma vez, modéstia a parte, me saí muito bem. Os amigos de verdade carrego comigo até hoje, algumas pessoas especiais perdi o contato, mas continuam sendo especiais.
Entrei na universidade, conheci pessoas bacanas, outras (muitas outras!) nem tanto, parei, agora estou voltando, e se precisar parar de novo? Paciência!
Comecei e terminei relacionamentos pelo mesmo motivo: borboletas no estômago.
Não sei se sou hiperativa, se tenho um pouco de geminiana (apesar de não levar tão a sério essa história de signos) ou se isso é natural, mas acho que tudo pode melhorar.
E se a decisão for errada? Vamos achar um caminho para melhorar, tudo é aprendizado!
Sim, eu sinto medo e já me arrependi de algumas decisões, isso apenas não foi motivo suficiente para eu me deixar acomodar.

"Morre lentamente
Quem não vira a mesa quando está infeliz
Com o seu trabalho, ou amor,
Quem não arrisca o certo pelo incerto
Para ir atrás de um sonho, quem não se permite, pelo menos uma vez na vida, Fugir dos conselhos sensatos..."

(Martha Medeiros)



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