Que venha 2013...

E daí você faz uma retrospectiva e percebe que ao final de tudo, precisa realmente agradecer. Tudo que se vai, vai por alguma razão. Da mesma forma, tudo que fica, não fica em vão.

Irradiei felicidade por motivos que logo me decepcionaram. Chorei por acontecimentos que logo se resolveram. Conheci pessoas que ficarão para sempre, outras que achei que seriam para sempre, acabaram indo embora...

Amadureci anos em um único ano. Cresci, senti o frio na barriga de me sentir adulta. Vi pessoas queridas serem machucadas sem poder oferecer nada além de colo. Mas estas mesmas quando me ofereceram colo, foi mais que suficiente. Colo de quem nos quer bem é um santo remédio.

Errei. Errei muito. Decepcionei pessoas. Me decepcionei em algumas coisas. Mas também me orgulhei de outras e orgulhei pessoas a minha volta.

Machuquei gente querida. Gente querida me machucou. Mas no fim entendi que quem nos ama às vezes nos machuca mesmo, mas logo volta para que pare de doer.

Estive confusa, vi gente confusa, ajudei como pude e me ajudaram também.

Me entreguei de coração para alguns e cai grandes tombos, mas os que valem a pena amorteceram a queda e me fizeram crer que, apesar dos tombos, vale a pena se entregar.

Não podemos saber quem vai nos machucar, mas também não podemos saber quem vai nos querer bem. Faço tudo com o coração e espero o universo fazer a sua parte. Apesar dos pesares, ele está fazendo.

Fui abençoada! Me sinto feliz e muito abençoada.

Com certeza 2012 foi um ano turbulento, muito mais turbulento do que eu gostaria, mas no final só quero agradecer e desejar que 2013 venha com tudo!

Que conserte o que precise ser consertado, e mantenha o que deve ser mantido.

Pode vim ano novo, te aguardo de coração aberto!

As pessoas precisam aprender a dar valor...

Antes de tudo, lógico, pra elas mesmas. Vejo uma mulherada desesperada, homens desesperados, gente enlouquecida atrás de alguém e aceitando “qualquer coisa” para conseguir. Conseguir o que? Alguém para alterar o status de relacionamento? Bom, isto é fácil. Difícil é encontrar alguém para estar ao lado, para compartilhar, para rir e chorar junto.

E aí entra outro departamento de dar valor:
De valor para quem você tem do lado, de valor para quem te da colo quando está triste e quem te arranca gargalhadas depois de um dia cansativo. A moda da fila anda impugnou e trabalhar um relacionamento parece desnecessário. Se não der certo tudo bem, se parte para outra.
Ao pensar que antes as pessoas ficavam sozinhas sem poder tentar de novo, e de novo... é muito bom que hoje possam buscar a felicidade quantas vezes for necessário. Mas jogar fora a felicidade porque ela ronca alto? Bom, precisamos antes saber o que queremos para depois sair “descartando” tudo e todos por motivos banais.

Dar valor...? Vai muito além dos relacionamentos.
De valor aos seus funcionários, colegas de trabalho, coordenadores. Passamos a maior parte do dia em uma empresa, se não pudermos tornar estas horas agradáveis, de que vale no final?
Acordar com ânimo e trabalhar com vontade gera resultados, que só serão percebidos quando se trabalha feliz e, para isso, é preciso um bom ambiente. De valor se você tem, busque um se não tiver...

Dê valor a sua família. Ao seu pai, a sua mãe, aos seus irmãos... aos seus tios e avós, aos parentes “emprestados”. Sogro, sogra, cunhado... quando escolhemos estar ao lado de alguém, a família vem junto, de valor a quem te quer bem.
Se parente fosse bom poderíamos escolher. Se fosse ruim não estenderiam a mão quando precisamos. Cuide de quem vai estar do seu lado aconteça o que acontecer.

De valor aos seus amigos. Esses sim podemos escolher, escolha com o coração, cuide de quem merece cuidado e de valor para quem faz jus ao significado de amizade. Amigos de verdade são raros, aqueles que te ouvem chorar por horas e comemoram contigo as conquistas... esses são muito raros. De valor se você tem a sorte de possuir alguém assim na sua vida.

De valor a vida, a cada manhã, aos animais, a um abraço.
De valor ao que importa... E o que não importa? Bem, não importa!

Boa semana!

"Ingratidão é uma forma de fraqueza. Jamais conheci homem de valor que fosse ingrato." 
(Johann Goethe)

Pelo fim dos pseudo-moralistas!

Não sei se a internet multiplicou o número de pseudo-moralistas ou eles apenas ganharam voz. O fato é que essa gente enche a timeline alheia com frases de efeito e dicas de como ser uma pessoa ecologicamente correta.
Até aí ok. O que me deixa louca é quem discursa, discursa, fala, reclama, mas não é capaz de dar bom dia ao porteiro do prédio.
Eu não sei vocês, mas acho mais digno assistir Big Brother Brasil e ceder lugar na fila para uma gestante, do que passar horas criticando a Rede Globo e jogar papel no chão.
Tem gente que é tão dono da razão, que é contra o sistema, carros, televisão e novela. Mas para subir na vida ou tentar alguma oportunidade, não perde a chance de criticar outros profissionais, empresas e o que for necessário. Possui vasto discurso sobre o que é politicamente correto, mas não possui o mínimo de ética.

“E fácil e bonito falar e escrever sobre ética, o difícil é sustentar as teorias com atitudes" 

Parafraseando a “Síndrome dos 20 e poucos”...

Eu começo a me dar conta que algumas pessoas que pareciam estar sempre ao lado, desaparecem quando convém, enquanto aquelas que estão longe ou mal tem tempo para si, sempre arrumam 5 minutinhos para conversar. Seja para rir, ou desabafar. Porque se tem uma coisa que aprendi, é que amigos de verdade estão nas horas boas. Quando estamos na pior, sempre tem alguém pra palpitar, mas nem todos estão dispostos a comemorar vitórias que são apenas suas.

Percebo que família não muda, que nos adaptamos a ela. Com o tempo entendemos os puxões de orelha que não faziam sentido e damos valor a quem sempre vai querer nosso bem. E pensar que tínhamos vergonha até das caronas. Sinto hoje vergonha de ter sentido vergonha.

Enquanto alguns se formaram a anos, eu continuo na luta e prefiro acreditar que existe um motivo. Porque eu realmente acredito que antes se formar com oito anos de estudo do que com três, se conseguir me dar bem profissionalmente (não significa que quem se forma rápido não se dará bem, mas como não é o meu caso, vou em busca de experiência).

Profissionalmente falando, às vezes me sinto vencedora, outras nem perto de onde gostaria de estar. Às vezes acho que me encontrei, outras que estou ainda nos primeiros passos. Essa é uma busca que não sei quando chegará ao fim. Por ora, vou vivendo.

A diversão muda de figura. Filme, pipoca e vinho podem ser muito melhores do que uma festa lotada. Mas preciso de uma festa lotada de vez em quando, já aprendi que viver dentro da própria bolha é um perigo e a grande chance dela estourar.

Como boa geminiana que sou, preciso de contato com as pessoas. De cerveja no fim do dia, de janta no final de semana, de um pagodinho pra esquentar uma noite de inverno.

Aprendi também que Deus coloca na nossa vida algumas provas. Se tudo for fácil, não daremos valor. É preciso chorar muitas lágrimas para depois comemorar.
Mas graças Deus, tenho anjos que choram e comemoram comigo, e que sei que posso contar!

Sinto essa Síndrome dos 20 e poucos quase que diariamente, mas não ela me deixa desanimar. Bem pelo contrário, o que acho que está bom comemoro, o que não está como eu queria, corro atrás.

Crises podem ser positivas se nos fizerem crescer.

Crescer e ser feliz, isso que importa!

(texto original)

Feliz dia dos solteiros!

Depois de uma data dedicada aos casais, hoje é comemorado o Dia dos Solteiros. E, para quem sabe aproveitar este estado civil, pode ser uma delícia.
Vejo muitas pessoas numa busca louca atrás de alguém. Porque se sentem só, sem companhia, sem auto estima, sem auto confiança. Pois bem, leia de novo: só, sem auto estima e sem auto confiança. Se a própria pessoa vê isso em si, fica difícil uma terceira achar que vale a pena um relacionamento, não é mesmo?
Daí aquela teoria, para alguém gostar de você, primeiro você precisa gostar de você.
Ninguém quer ser pilar para ninguém, quer ser substituto porque outro alguém partiu um coração, porque não tem mais vontade de sair, e ene motivos que levam as pessoas a se desesperarem atrás de um amor. Para que alguém te queira, é preciso, no mínimo, ser uma boa companhia. E para isso, você precisa estar bem. Correto?
Vejo uma falta de amor próprio querendo ser preenchida com amor alheio. Que tal aprender a se curtir?
Vejo lado positivo e negativo em qualquer estado civil. Namorar é bom quando se esta com quem se gosta. Ter uma companhia, dormir junto, ter com quem contar. Mas isso tem o preço de abrir mão de certa liberdade. Por quem se ama, na minha opinião vale a pena, mas por qualquer um? Precisaria rever.
Tomar uma cerveja no fim do dia, sair sem hora para voltar, passar o dia descabelada assistindo filme, manter quantos amigos quiser e sair com eles quando bem entender.
Manter apenas a sua família, os seus amigos, as suas vontades. Isso, para mim, é ser solteiro. É se cuidar, se curtir, aproveitar tudo que você gosta sem se importar se o outro gosta.
Quer sair sai, não quer não sai. Faz o que bem entende, quando bem entende. Essa liberdade, para quem sabe aproveitar, é sensacional.
Por isso repito: para abrir mão dela, apenas por quem se ama! Enquanto essa pessoa não aparece, é uma delícia curtir a liberdade até cansar (se é que cansa!).

Aí quando se toma gosto por isso, aparece alguém. Porque daí você está bem, está feliz, está se cuidando: está uma boa companhia. E então lógico, as pessoas vão se aproximar. E ai conforme alguém aparecer, é preciso pensar se este alguém vale a pena... ou não.

Porque tem muito casal junto só para não ficar sozinho e muito solteiro deixando de curtir para se lamentar.

Aproveite este dia. Saia, de risada, fique com pessoas que te fazem bem! Curta cada minuto, porque sozinho ou acompanhado, a vida passa muito rápido pra perdermos tempo nos lamentando!

Pelo direito de acordar de mau humor!

Porque depois de um bom final de semana, nada como uma segunda chuvosa pra acabar com o humor de qualquer humano. Porque a vontade de ficar na cama é enorme e nada me faria sair dela sorrindo.
Porque quando estou de mau humor, quero a opção de ficar quietinha. Não brigo com quem não tem culpa, não jogo a raiva nos outros, só quero ficar quietinha. Exatamente para poder contar até 10 quando uma coisa estúpida me tirar a paciência, porque se eu não estou no melhor dia, os outros não tem nada a ver com isso, e para que eu possa manter essa distância, quero o direito de ficar quieta. Simples assim.
Alguns não entendem, e fazem perguntas, e aporrinham, e questionam, e acham ruim eu apenas responder apenas `sim` ou `não`. Poxa, estou de mau humor! Posso não querer manter um diálogo? Obrigada!
Farei minhas tarefas, cumprirei horários, não vou deixar de ir nos meus empregos e nem para a aula.
O mundo não para, já tive varias provas disso, mas só quero cumprir minhas tarefas dessa segunda-feira no
meu canto.
Será mesmo que é pedir demais?

Não consigo com gente alienada...

Eu não consigo com gente alienada, sabe? Gente que não sabe de onde veio e pra onde vai...

Gente que não tem perspectiva e não se informa. Educação e informação são tudo. Só eu ainda penso assim, será?

Nunca fui nerd, nem mesmo estudiosa, sou mais para curiosa e metida, mas estou sempre futricando e querendo saber de tudo.

Ao mudar minha rotina e não ler mais o jornal enquanto tomo o café da manhã, passei a me sentir um ET. Preciso saber o que se passa no mundo.

Lógico, todo mundo tem interesse maior por algumas coisas do que outras. Mas o básico é fundamental.

Eu, por exemplo, odeio futebol. Não entendo e não faço questão de aprender. Mas sei que o Corinthians ganhou a libertadores contra o Boca em casa.

Nunca assisti a uma luta sequer, mas sei que o Anderson Silva venceu a tão falada “luta do século”.

Bruno e Macarrão então eram amantes? A esposa do Cachoeira gasta “apenas o necessário”com uma fatura de cartão de crédito de R$ 60 mil por mês e acha um absurdo o marido estar preso? Demóstenes então será julgado hoje? (escrevi antes da decisão de cassação!) Será que mais uma vez tudo vai acabar em pizza?

Falando em pizza, ontem era dia da pizza. A Carminha foi desmascarada pelo Max, a Grethen desistiu da A Fazenda, Bruno Gagliasso se separou porque é o suposto pai daquela modelo?

Falemos de Caxias... pois é! Caxias perdeu um exemplo de profissional e pessoa, o querido Zanini foi encontrado ontem morto em sua casa. Ainda estou em choque, e triste com a notícia.

Temos então, 23 vagas para o legislativo este ano? Dois candidatos que declararam “saber ler e escrever” (gostaria muito de saber quem são), e esse tempo que não decide se chove? Precisamos de água, São Pedro!

É disso que eu falo: informação. Não sei tudo e nem tenho pretensão de saber. Não me informo por ser uma quase jornalista, me informo porque... Gente! Só eu tenho vontade de saber das coisas? Só eu tenho ânsia por informação?

Vamos ler jornais, sites, ouvir um pouco de AM, sei lá. As formas de buscar informação hoje são inúmeras, só acho inadmissível não se informar.

E não adianta por a culpa da alienação na Globo hoje em dia, para saber um pouco mais do que eles mostram, é só querer.

Ufa! Precisava por isso pra fora.

Eu te desejo não parar tão cedo...

Quando eu digo que meu mundo da voltas, sou ate certo ponto moderada. Meu mundo anda um enorme furacão! Coisas acontecem do dia para a noite.

O que parecia impossível se torna palpável, prioridades mudam em segundos, opiniões, pessoas, conversas, trabalhos... tudo que é importante muda de ordem a todo momento.

É quase impossível dar a mesma atenção a tudo, por isso reinvento posições, para que tudo possa ser alcançado da melhor forma e no tempo necessário.

O tempo? Ah, o tempo... que momento que pode ser cruel.

A espera sempre gera angústia, mas eu aprendi a apreciar. Todos os momentos existem por alguma razão, tudo acontece no tempo certo, da forma certa, mesmo que na hora não enxergamos.

Aprendi a ter fé, a esperar, mas não sentada, a esperar andando... Enquanto o destino cuida de algumas coisas, eu me encarrego do resto.

E com tombos e sorrisos, vou construindo minha história, conhecendo pessoas, realizando conquistas... E sim, com tudo que já passei e todos que já convivi, acho que apesar das quedas, no fim tudo se ajeita.

Tudo muda o tempo todo...

Se tem uma coisa que a vida me ensinou nos últimos dias foi que o mundo dá voltas. O meu, particularmente, deu tantas voltas que cheguei a ficar tonta. Nada que um dramin psicológico não resolvesse.

Do dia para noite, tudo que era concreto desapareceu. E faço o que agora? Porque temos tanto medo da mudança? Mais fácil voltar para nosso mundinho sem graça do que correr o risco de uma aventura nova. Acontece, meu amigo, que algumas vezes a vida não nos da opção. Ou se enfrenta... ou se enfrenta!

E aí o mundo ganha novas cores, as prioridades mudam, e tudo vai se encaixando de novo. Até quando? Até a próxima turbulência, não adianta querer fugir.

“ Aprendi que posso usar o meu charme por apenas 15 minutos, depois disso, preciso saber do que estou falando.


Eu aprendi...Que posso fazer algo em um minuto e ter que responder por isso o resto da vida.
Aprendi... Que vai demorar muito para me transformar na pessoa que quero ser, e devo ter paciência.


Mas, aprendi também que posso ir além dos limites que eu próprio coloquei.


Aprendi que preciso escolher entre controlar meus pensamentos ou ser controlado por eles.
Aprendi... Que nos momentos mais difíceis, a ajuda veio justamente daquela pessoa que eu achava que iria tentar piorar as coisas.


Aprendi que posso ficar furioso, tenho o direito de me irritar, mas não tenho o direito de ser cruel.
Eu aprendi que meu melhor amigo vai me machucar de vez em quando, e que eu tenho que me acostumar com isso.


Que não é o bastante ser perdoado pelos outros, eu preciso me perdoar primeiro.


Aprendi que, não importa o quanto meu coração esteja sofrendo, o mundo não vai parar por causa disso.


Eu aprendi... Que as circunstâncias de minha infância são responsáveis pelo que eu sou, mas não pelas escolhas que eu faço quando adulto;


Aprendi que numa briga preciso escolher de que lado eu estou, mesmo quando não quero me envolver.


Que, quando duas pessoas discutem, não significa que elas se odeiem; e quando duas pessoas não discutem não significa que elas se amem.


Aprendi que por mais que eu queira proteger os meus filhos, eles vão se machucar e eu também. Isso faz parte da vida.


Aprendi que a minha existência pode mudar para sempre, em poucas horas, por causa de gente que eu nunca vi antes.
E que amigos não são apenas para guardar no fundo do peito, mas para mostrar que são amigos.


Aprendi que certas pessoas vão embora da nossa vida de qualquer maneira, mesmo que desejemos retê-las para sempre.


Aprendi, afinal, que é difícil traçar uma linha entre ser gentil, não ferir as pessoas, e saber lutar pelas coisas em que acredito.”


(William Shakespeare)

Amigos e amigos

Não sei se acontece apenas comigo, mas eu separo as pessoas da minha vida em “categorias”. Como pastas organizadas em um computador, posso mudá-los de arquivo a qualquer alegria, ou decepção.

Existem as pessoas que conhecemos. Entre elas, as boas e ruins. São pessoas que não sabemos praticamente nada sobre elas, foram colegas há algum tempo, trabalhamos juntos, nos cruzávamos em festas, nos serviam em algum café que frequentávamos.  São praticamente “amigos virtuais”. Temos no facebook, sabemos quem são, cumprimentamos quando nos vemos. E só. Entre elas algumas pessoas são maravilhosas e outras nem tanto. Mas não temos intimidade e muito menos amizade, então elas estão lá, na “pastinha” de conhecidos.

Não que não mereçam uma amizade, apenas o tempo ainda não proporcionou uma maior aproximação. Conheço pessoas fantásticas, mas que simplesmente não tenho intimidade. Muitas admiro, mas são apenas conhecidos.

Amigos? Bom, tenho amigos e amigos. Alguns eu adoro, foram especiais em certa fase da minha vida, mas o tempo nos afastou. Apesar da pouca convivência e alguns da quase nula intimidade, estão em outra pastinha. Porque mesmo que hoje quase não saibamos nada um do outro, em algum momento foram especiais, eu sou grata por isso.

Ainda existem mais duas categorias de amigos. Os amigos, e os AMIGOS.

Os primeiros são demais! Divertidíssimos, ótimas companhias, me deram (e dão) colo quando preciso. Torço para que tenham muito sucesso. Acredito no potencial, admiro muito, mas... Não sei. Ainda estão na categoria amigos (com letra minúscula). Questão de afinidade mesmo, alguma coisa impede que “pulem” essa etapa, mesmo que esse “pulo” possa acontecer a qualquer momento. Não saberia explicar, pode ser que isso mude, mas a princípio estão ali. Adoro com todo o meu coração, mas falta um feeling, sabe?

Agora, os AMIGOS? São poucos, confesso. Bem poucos. Mas dou a alma por eles, e sei que fazem o mesmo por mim. Alguns estão longe há anos, mas na minha vida a tanto tempo, que nada nos separou. Outros falo todos os dias e isso às vezes gera alguma divergência. Mas eu continuo amando ♥. Uma vez, uma dessas AMIGAS me falou: “amigos de verdade são os de sempre, você vai conhecer pessoas incríveis na tua vida, que vai adorar e querer bem, mas não terá o mesmo sentimento”. Pois é Betinha, você tinha razão. Minhas AMIGAS são as de sempre. Que me viram crescer, quebrar a cara e levantar. São aquelas que não preciso dizer quando estou mal, elas sentem. E não precisam falar nada, a presença me conforta. São aquelas que eu sei que, aconteça o que acontecer, querem o meu bem.

Não entendo o tipo de pessoa que já começa com um, “Oi, tudo bom? Sou tua melhor amiga!”. Pessoas: convivam, queiram bem. Até que nos provem o contrário, as pessoas merecem nossa confiança. Mas cautela, para entrar na pastinha dos AMIGOS, é preciso mais que alguns drinks junto.

Tudo é uma questão de manter a mente quieta...

Ou eu sou muito porra louca ou as pessoas são certinhas demais. Ou um pouco dos dois. Mas eu não tenho medo. Eu arrisco mesmo. Tento, se preciso tento de novo, caio, quebro a cara, choro. Levanto e tento mais uma vez.

A vida é uma só e se não pudermos fazer o que temos vontade. De que adianta? Tudo pode dar errado. Mas tudo pode dar certo. Se você não tentar com certeza não se dará mal, mas também não saberá como seria bom se tudo ocorresse bem.

Vire a mesa, pinte o cabelo, mude de curso, troque de emprego, de cidade, de estilo musical. Abra sua mente para as oportunidades, aceite o que a vida te oferece. Às vezes seus planos são certos, mas acontece uma reviravolta... E? E você deixa tudo passar para não fugir dos seus planos?

Se não der certo, volte e refaça os planos. Caminhe com suas próprias pernas, tome suas decisões, siga seu coração.

Pare de se preocupar com o que vão pensar, o que vão falar. Pare de se importar com as babaquices que a sociedade impõe. Se você quer ter filhos sozinha, tenha. Se não quiser ter, não tenha.

Se você quiser se formar antes de pensar em namorar, faça isso. Se quiser ser solteira para sempre, boa sorte! A vida é sua e as decisões também precisam ser. As pessoas vão te julgar sempre, pelo que você fez e pelo que não fez. Se for pra ser julgada, que seja buscando a felicidade!

Corra atrás do que te faz bem. Mas não esqueça, quando colocar a cabeça no travesseiro, durma. Com a cabeça tranquila e a coragem de ir atrás de um sonho, nada pode nos segurar.

"Tudo é uma questão de manter a mente quieta a espinha ereta e o coração tranquilo"

(Walter Franco)

Há um abismo de autoconhecimento...

E as pessoas acham que relacionamento tem a ver com aprisionamento. E, por muita vezes encararem assim, ficam sozinhas. Pessoas abdicam da sua vida por outra, depositam sua felicidade na outra e abrem mão de tudo o que, até ontem era importante, pelo outro.

Vejo muita gente deixando a vida social, as amizades e a privacidade de lado em busca do relacionamento perfeito. Troca de senhas, perfil junto em redes sociais, monitorar celular e ligações. Apesar de comum, não consigo encarar como normal.

Trocam de namorado como trocam de roupa, não conseguem ficar um mês na própria companhia. Há um abismo de autoconhecimento nas pessoas, uma carência exagerada e um desespero por companhia. Isso me choca!

Não existe mais o ‘eu’ e tudo é planejado pensando no outro. E aí quando o outro não pode estar perto, se torna um sofrimento. Pessoas que abrem mão da sua individualidade por causa do outro, passam a existir por completo somente quando o outro está ao seu lado.

Uma relação, no meu entendimento, é feita de dois inteiros e não de duas metades. É preciso companheirismo, olhar para uma mesma direção, mas não esquecer que existe a própria vida.

Que sejam felizes para sempre, porque se um dia acabar, o mundo acaba.

Só dê ouvidos a quem te ama

Na falta de inspiração (e tempo!), copio um texto perfeito do Padre Fábio de Melo:

“Só dê ouvidos a quem te ama. Outras opiniões, se não fundamentadas no amor, podem representar perigo. Tem gente que vive dando palpite na vida dos outros. O faz porque não é capaz de viver bem a sua própria vida. É especialista em receitas mágicas de felicidade, de realização, mas quando precisa fazer a receita dar certo na sua própria história, fracassa.

Tem gente que gosta de fazer a vida alheia a pauta principal de seus assuntos. Tem solução para todos os problemas da humanidade, menos para os seus. Dá conselhos, propõe soluções, articula, multiplica, subtrai, faz de tudo para que o outro faça o que ele quer. 

Só dê ouvidos a quem te ama, repito. Cuidado com as acusações de quem não te conhece. Não coloque sua atenção em frases que te acusam injustamente. Há muitos que vão feridos pela vida porque não souberam esquecer os insultos maldosos. Prenderam a atenção nas palavras agressivas e acreditaram no conteúdo mentiroso delas.

Há muitos que carregam o fardo permanente da irrealização porque não se tornaram capazes de esquecer a palavra maldita, o insulto agressor. Por isso repito: só dê ouvidos a quem te ama. Não se ocupe demais com as opiniões de pessoas estranhas. Só a cumplicidade e conhecimento mútuo pode autorizar alguém a dizer alguma coisa a respeito do outro.

Ando pensando no poder das palavras. Há palavras que bendizem, outras que maldizem. Descubro cada vez mais que Jesus era especialista em palavras benditas. Quero ser também. Além de bendizer com a palavra, Ele também era capaz de fazer esquecer a palavra que amaldiçoou. Evangelizar consiste em fazer o outro esquecer o que nele não presta, e que a palavra maldita insiste em lembrar.

Quero viver para fazer esquecer... Queira também. Nem sempre eu consigo, mas eu não desisto. Não desista também. Há mais beleza em construir que destruir.

Repito: só dê ouvidos a quem te ama. Tudo mais é palavra perdida, sem alvo e sem motivo santo.

Só mais uma coisa. Não te preocupes tanto com o que acham de ti. Quem geralmente acha não achou nem sabe ver a beleza dos avessos que nem sempre tu revelas.

O que te salva não é o que os outros andam achando, mas é o que Deus sabe a teu respeito.”

Foda-se

Foda-se os outros. O que pensam, o que acham ou o que deixam de achar. Foda-se se pensam que você está bem ou mal, se seu namorado não é o suficiente pra você ou que você precisa de um. Foda-se quem acha que sua família é uma bagunça, ou totalmente ‘de margarina’. Foda-se, foda-se, foda-se.

Algumas pessoas possuem uma vida tão medíocre, que para sentir-se melhor, precisam diminuir os outros. Acostume-se, isso nunca vai mudar. Sempre vão achar você demais ou de menos pra alguém, sempre vão criticar alguma coisa e vão dar palpite furado. Isso sempre foi assim e sempre será. Você quem decide se vai se importar ou não.

Sabe aquele velho ditado, “a vida é minha, o problema é meu”? Pois é.  Se cada um cuidasse da sua, o mundo seria um lugar melhor. Como isso não é possível, ligue o foda-se. As pessoas que estão criticando e falando de ti também tem problemas, defeitos, e quem sabe muito maiores que os seus. Mas elas preferem não enxergar, falar dos outros é melhor.

Tem gente tão obcecada em falar dos outros e se preocupar com o que falam, que deixam de viver, de tomar decisões, de seguir em frente, preocupadas com a opinião alheia. FODA-SE A OPINIÃO ALHEIA!

Se elas são felizes assim, bom pra elas. Eu prefiro ser feliz com as minhas conquistas, buscar as minhas escolhas e acreditar no meu potencial. Quem acha que isso é pouco (ou muito!) que vá fazer diferente na própria vida. Deixa que da minha cuido eu.

(me desculpem a palavra, mas não achei nenhuma para substituir!)

Experimente olhar para trás...

Segundo meu avô, louco é quem come merda (me desculpem a expressão!) e rasga dinheiro. Para ele, pessoas podem ser ‘avoadas’, alienadas, com pouca memória ou sem bom senso. Mas loucas? Loucas não! Um mérito a experiência dos mais velhos.

Entre as muitas coisas que me irritam, a falta de consideração está quase no topo, anda praticamente de mãos dadas com a falta de personalidade. Mudar de opinião? Ok, estranho seria se pensássemos sempre da mesma forma, sem nunca evoluir, mas mudar de personalidade? Isso eu acho muito, muito feio.

Já falei inúmeras vezes sobre o quanto o mundo corre, e algumas pessoas, não contentes em parar no tempo, ainda andam pra trás. Se na época de escola levava os estudos à serio, hoje não respeitam nem as pessoas próximas. Maturidade não tem nada a ver com anos vividos, mas sim com o que se aprende com eles.

Acusar é fácil, mas e espelho, conhece? As pessoas costumam julgar quando estão por cima, quando não é o coração delas que dói, o problema delas que é ignorado ou a satisfação delas que não é comemorada. Mas quando o jogo vira? Quando o jogo vira, meu bem, elas são as vítimas do universo.

E ai todo aquele falso moralismo cai por terra e tudo que sempre evidenciou escorre pelo ralo, evidenciando uma personalidade fraca e egoísta. Antes de subir os degraus, olhe pra trás e veja quem esta lhe ajudando a subir. Depois que chegar lá em cima, elas podem não estar aqui pra te segurar se você cair.

Até quando?

Daí sua coleguinha beijou o menino que você era apaixonada e vocês brigaram. Isso fazem 10 anos e vocês, que dormiam uma na casa da outra e entravam juntas no chat do Terra, hoje passam uma pela outra e fingem que não se conhecem.

Já se passaram 10 anos, vocês já namoraram, casaram, se formaram, mudaram de cidade, planejam filhos, mas não se perdoaram.

O menino que você amava também já se casou, hoje ele mora em outra cidade, se formou e espera o nascimento do primeiro filho, é um menino. Você não ama mais ele, deseja felicidades ao casal e saúde a criança. Mas a amiga? Essa você não perdoa.

Ela ainda é uma estranha, uma abusada. Onde já se viu? Beijar o homem que você amava... aos 15 anos! Quando você achou que esse amor era eterno, que encostar a mão na bunda era um absurdo (podem me chamar de velha, mas minha adolescência foi muito mais inocente que a de hoje!) e que sua preocupação era a cor do rabicó que usaria no dia seguinte.

Isso aconteceu quando você nem tinha celular, quando você usava aparelho, ia para a praia com seus pais e nem sabia se ia passar de ano.

Fazem 10 anos... E esse rancor? Vai ficar aí ate quando?

(essa é uma história fictícia, mas quem nunca passou por isso ou conhece história parecida, que atire a primeira pedra!)

UVA, COR, AÇÃO!

Depois de 18 dias de muito trabalho e também de muito (muito!) cansaço, chegou ao fim a Festa Nacional da Uva 2012. Pois bem, eu como mineira, com família que não tem descendentes italianos, que não cultiva as tradições, e que não pertence ao público ‘foco’ da Festa, sempre assisti meio de lado. Até então a Festa trazia bons shows. E pronto.

Eis que esse ano eu tive a oportunidade de trabalhar nela e conhecer a sua dimensão. E descobri porque ela é tão falada, tão elogiada e sim, criticada. Me disseram uma vez: ‘só o que é grande o suficiente para ser bom recebe críticas’.

Ao me envolver com a Festa, adotei ela na minha rotina. Adotei junto a Olimpíada Colonial, com um carinho ainda mais especial. Deixei de lado muitos preconceitos e entrei na comemoração com o coração aberto.  Vi que quem trabalha por ela, faz o impossível para o melhor, respira Festa da Uva e se esforça até onde pode para que tudo dê certo.

Lógico, sempre terão probleminhas e, com ele, as criticas. Mas uma Festa dessa dimensão, que envolve 5 mil trabalhadores, 1,5 mil figurantes no Desfile, que atrai tantos visitantes e turistas, sempre encontrará probleminhas. Mas eu convido a quem (como eu) apenas criticava, a conhecer de perto.

A ver que cada problema machuca, que nada é por mal, que tudo é feito com carinho, que cada critica é muito bem analisada para que da próxima vez se faça melhor e que, apesar dos imprevistos, tudo é feito com um amor tão grande, que depois de 18 exaustivos dias, só se quer descanso e que 2014 chegue logo!

Lógico, não posso deixar de agradecer a oportunidade de, além de trabalhar, conhecer as pessoas incríveis que convivi nesse período. As meninas do Parque de Eventos, Embaixatrizes, Soberanas, Comissões, Seguranças, Expositores, Motoristas de carrinhos de golf, a galera mais que especial da Olimpíada Colonial, os patrocinadores, os participantes... todos! Todas as pessoas que conheci e convivi levarei pra sempre comigo, junto com essa experiência incrível que já ficou na minha história!