Ontem esfregaram na minha cara a real definição de pré-conceito. Confesso algo que não me orgulho nada, tinha certo preconceito com tradições gaúchas. Achava que gaúchos se achavam superiores (ta, isso eu ainda acho um pouco), que essa coisa de tradição era da boca pra fora e que rodeio era a mesma coisa que maltratar animais.
Pois bem, não é que o destino colocou na minha vida uma pessoa assim? Pois é, e então eu descobri que realmente não existe outro estado que canta seu hino com tanto orgulho, que rodeios não são sacrifícios a animais (pelo menos não os permitidos!) pelo contrário, quem segue as tradições gaúchas, vive em total harmonia com a natureza, os animais e o campo.
As pessoas falam muito sem conhecer. Quem disse que seu cachorro gosta de usar roupas? Que dar comida ‘de gente’ não é maltratá-lo em longo prazo? Todos sabem que isso os torna doente e mesmo assim ganham até chocolate. Quem disse que eles não sofrem ao ter o rabo cortado? Que gostam de usar coleira, de ter um pátio limitado para correr?
Tradição é tradição. Isso resume tudo. Não matando, não agredindo e não destratando o próximo, é preciso respeitar. Não falo em entender, falo em respeitar.
Um feliz dia do gaúcho (um pouco atrasado), dessa mineira perdida por Caxias do Sul.
“Quando o homem aprender a respeitar até o menor ser da criação, seja animal ou vegetal, ninguém precisará ensiná-lo a amar seus semelhantes”.
(Albert Schweitzer)
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