Na total falta de inspiração, resolvi copiar na íntegra o texto da jornalista Greice Tedesco do seu blog Felizes para sempre
“Os casais não devem olhar um para o outro, mas para a mesma direção. A frase não é minha, mas é uma das melhores que já ouvi e consegue explicar porque tantos relacionamentos chegam ao fim. O amor é pura sintonia. Quando temos afinidades e sonhos comuns é um deleite estar na companhia de outro alguém.
Há tempos queria escrever sobre separação. Para mim que torço pela durabilidade dos relacionamentos era um desafio. Tinha medo de não encontrar as palavras adequadas e que acabasse passando a ideia errada. Atualmente as relações se tornaram tão vulneráveis que o simples fato de abordar o assunto poderia representar um incentivo a chutar o balde.
Eu tinha a impressão que acabar um namoro ou um casamento era como fracassar na tentativa de fazer as coisas darem certo. Mas, em casos de incompatibilidade de gênios, ficar junto é como remar contra a maré quando não se tem mais forças.
Desculpem a comparação, mas é o mesmo que insistir naquela calça que não cabe mais. Ao tentar colocá-la todos os dias você sofre, ela machuca, gera frustração, e você diz a si mesma: se eu tiver paciência e emagrecer tudo vai ficar perfeito como antes. Mas a calça é do tempo que você tinha 15 anos, não é mais adequada, só você é que não viu! Ela vai cair bem em outra pessoa e você descobrirá que existe outra ideal para o seu novo perfil.
A verdade é que quando estamos com a pessoa certa não é preciso fazer esforço algum, as coisas simplesmente fluem. Ou seja, o outro tem uma habilidade natural de nos fazer felizes.
Muitos relacionamentos acabam porque o outro não nos compreende. Ele não tem empatia pelo que sentimos, porque sua natureza é diversa da nossa. Por exemplo, um olha para dentro (família, emoções, espiritualidade) e outro olha para fora (bens materiais, estudo, trabalho) e não há conexão entre eles.
Não existem culpados. As pessoas são o que são. Ou aceitamos sua essência ou não. Você pode querer que a pessoa mude porque a ama, mas ela só vai mudar se fizer sentido e for importante para ela, não só porque você está pedindo. Não é tão simples quanto parece. Sei que na hora que o relacionamento está em risco, por medo de perder, nós fazemos cobranças e prometemos coisas, mas se pudéssemos observar a situação de fora é provável que libertássemos o outro para ser feliz a sua maneira. Porque ao exigir mudanças violentamos a personalidade dele.
Não deveríamos mendigar afeto e companhia, nem cobrar casamento ou filhos. Muito menos pedir maturidade, romantismo, doação, pró-atividade. Isso é humilhante para ambas as partes. Para o relacionamento dar certo é preciso olhar para a mesma direção.”
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