Mais uma da série, coisas que me irritam:

Traição. Bom, trair alguém é a atitude mais baixa que alguém pode ter. Expor a pessoa que você diz que ama ao ridículo, fazer com que ela “se prive” de algumas coisas que faria se estivesse solteira enquanto você está aí, como se não tivesse ninguém é no mínimo vergonhoso. Dizem que da morte e do chifre ninguém escapa, pode ser. Mas quem trai com certeza deve (ou pelo menos merece) ser traído.

Esconder celular, se cuidar em festas, pedir segredo para as pessoas. Tudo isso por uma noite de sexo. Trai mas não admite que o outro converse com alguém, olhe para o lado, faça amizades. Relação aberta? Então que seja para os dois lados. Essa história de hormônios, de não conseguir, não cabe mais nos dias de hoje.

Nojento também é quem se presta. Pessoas só traem porque tem quem se preste a manter uma relação com alguém comprometido. Todos sabem que não comer carne não vai salvar todos os animais e que não comprar produtos roubados não vai acabar com os ladrões. Mas essas pessoas fazem a sua parte. Ou seja, não ficar com alguém comprometido não vai acabar com as traições, mas é fazer a sua parte.

“Ah, mas se ele não se importa com a namorada, não sou eu que vou me importar”. Pois é, se ele não se importa com a própria namorada, imagina com você que é uma ‘peguete’ qualquer, alguém que está servindo por uma noite. Porque amanhã? É para a namorada que ele vai voltar (enquanto ela não descobrir!). Se descobrir? É por ela que ele vai chorar, atrás dela que ele vai ir, enquanto você continua sozinha, e co-responsável pelo término de uma relação.

Só não pode se esquecer que o mundo da muitas voltas, e um dia a pessoa engana pode ser você!

 

(desabafo por uma cena patética que vi ontem de gente errando e se achando O bom!)

 

“Existem pessoas que tem o cérebro menor do que uma formiga, a boca maior do que um elefante, e ainda se acham os Reis da selva.”

(Marisa Martins)