segunda-feira, 27 de agosto de 2012

Parafraseando a “Síndrome dos 20 e poucos”...


Eu começo a me dar conta que algumas pessoas que pareciam estar sempre ao lado, desaparecem quando convém, enquanto aquelas que estão longe ou mal tem tempo para si, sempre arrumam 5 minutinhos para conversar. Seja para rir, ou desabafar. Porque se tem uma coisa que aprendi, é que amigos de verdade estão nas horas boas. Quando estamos na pior, sempre tem alguém pra palpitar, mas nem todos estão dispostos a comemorar vitórias que são apenas suas.

Percebo que família não muda, que nos adaptamos a ela. Com o tempo entendemos os puxões de orelha que não faziam sentido e damos valor a quem sempre vai querer nosso bem. E pensar que tínhamos vergonha até das caronas. Sinto hoje vergonha de ter sentido vergonha.

Enquanto alguns se formaram a anos, eu continuo na luta e prefiro acreditar que existe um motivo. Porque eu realmente acredito que antes se formar com oito anos de estudo do que com três, se conseguir me dar bem profissionalmente (não significa que quem se forma rápido não se dará bem, mas como não é o meu caso, vou em busca de experiência).

Profissionalmente falando, às vezes me sinto vencedora, outras nem perto de onde gostaria de estar. Às vezes acho que me encontrei, outras que estou ainda nos primeiros passos. Essa é uma busca que não sei quando chegará ao fim. Por ora, vou vivendo.

A diversão muda de figura. Filme, pipoca e vinho podem ser muito melhores do que uma festa lotada. Mas preciso de uma festa lotada de vez em quando, já aprendi que viver dentro da própria bolha é um perigo e a grande chance dela estourar.

Como boa geminiana que sou, preciso de contato com as pessoas. De cerveja no fim do dia, de janta no final de semana, de um pagodinho pra esquentar uma noite de inverno.

Aprendi também que Deus coloca na nossa vida algumas provas. Se tudo for fácil, não daremos valor. É preciso chorar muitas lágrimas para depois comemorar.
Mas graças Deus, tenho anjos que choram e comemoram comigo, e que sei que posso contar!

Sinto essa Síndrome dos 20 e poucos quase que diariamente, mas não ela me deixa desanimar. Bem pelo contrário, o que acho que está bom comemoro, o que não está como eu queria, corro atrás.

Crises podem ser positivas se nos fizerem crescer.

Crescer e ser feliz, isso que importa!



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